19 agosto, 2014

No dia em que...


...decidimos o futuro, alheios a tudo o que acontecia na escuridão e das janelas que nos pudessem observar, entregamo-nos e prometemos que tudo haveria de correr bem.

Não é pecado nenhum amar-te. Pecado seria não abraçar o teu abraço, não te acariciar a face, não deixar que todo o meu corpo entrasse em combustão quando me entrego em beijos. Pecado seria não amar-te como se todos os dias fossem o primeiro dia das nossas vidas, com o mesmo amor, a mesma entrega, com as mesmas borboletas e o mesmo sem folgo da primeira vez.

Caminhar ao teu lado de mão dada, olhar para ti, os teus olhos verdes… Oh… Os teus olhos verdes… O cheirinho a ti no meu carro no dia seguinte.

Que especial tornas o meu dia. Os meus dias. Que especial és. Que especial me sinto.

Como se quantifica o amor infinito? Como te mostro o quanto gosto de ti se este gostar não tem fim?

Amo-te mesmo quando me falta as forças porque existe sempre dentro de mim uma força que é amar-te. Quando digo que te amo desde aqui até às estrelas, não sei verdadeiramente a distância. É o mais longe que os meus olhos conseguem ver. É como o mar a perder-se no horizonte. Não se lhe vê o fim.

Gosto de ti a quantidade de estrelas que há no céu. Gosto de ti como o tempo das estrelas que há no céu. Às vezes há pedaços dentro de mim que morrerem e pedaços dentro de mim que nascem. Só nunca morrem as borboletas.

Aprendi que é preciso os pedaços gastos de dentro de nós morrerem para nos tornarmos livres e abrirmos espaço para coisas boas entrarem. Os pedaços de amor que me dás, transformo-os em borboletas.

Aprendi que o amor é aquilo que estamos dispostos a dar e aquilo que estamos dispostos a receber.

As borboletas…

A tua respiração no meu pescoço e o teu coração a bater contra o meu peito. Os teus braços a abraçarem-me forte. As tuas mãos a percorrerem o meu corpo. O teu sorriso. O teu perfume.

És o miúdo mais giro da minha vida! Oh, se és… Como poderias não ser?

Obrigada pelo amor que me fazer sentir por ti. Dizes para não te agradecer, para não te pedir desculpa. Eu não sei ser de outra maneira. Não sei amar-te sem te agradecer por isso. Não sei não te pedir desculpa pelas vezes em que possa parecer que não me sinto amada.


Meu amor. Meu soldadinho de chumbo. Miúdo mais giro da minha vida.

MariaPapoyla

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